top of page

AUTORES EM PSICANÁLISE

Psicanalistas, escritores, médicos, filósofos, pacientes etc. e suas contribuições para o campo psicanalítico.

(Esta é uma lista colaborativa - para correções, complementos e sugestões de autores entre em contato.)

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

África do Sul    Alemanha    Argélia    Argentina    Austrália    Áustria    Bélgica    Brasil    Bulgária    Canadá    Chile    Constantinopla    Croácia    Egito    Escócia    Eslováquia    Espanha    EUA    França    Galícia    Grécia    Holanda    Hungria    Índia    Inglaterra    Itália    Japão    México    Nova Zelândia     País de Gales    Palestina    Paquistão    Polônia    República Tcheca    Romênia    Rússia    Suíça    Ucrânia   

HITSCHMANN, EDUARD

HITSCHMANN, EDUARD

(Áustria/EUA*1871+1957) Médico, psicanalista. Foi, por um tempo, médico da família de Freud, tendo sido apresentado a ele por Paul Federn. Era membro ativo na B’nai B’rith, junto com Oscar Rie. Escreveu biografias de cunho psicanalítico, como Franz Schubert e William James. Foi um dos fundadores do International Journal of Psychoanalysis. Nos EUA, teve várias confrontações intelectuais com Helene Deutsch.

FEDERN, PAUL

FEDERN, PAUL

(Áustria/EUA*1871+1950) Médico e psicanalista. Foi assistente de Hermann Nothnagel, que apresentou para ele os trabalhos de Freud. Defendia a existência de uma psicanálise pública. Interessava-se pela clínica das psicoses. Nos EUA, suicidou-se após uma das recorrências do que parecia ser um câncer da bexiga. “sentimento de si”, “estados do Eu”, “mortido” (em contraponto a libido), “falta de libido narcísica na psicose”.

HUG-HELLMUTH, HERMINE

HUG-HELLMUTH, HERMINE

(Áustria*1871+1924) Trabalhou como professora infantil, depois formando-se em física. Interessou-se então pela psicanálise. Publicou um diário de grande sucesso sobre a sexualidade feminina, sob um pseudônimo. Em 1910 publicou o pioneiro artigo “Análise do sonho de um garoto de 5 anos”, ao qual se seguiram alguns outros. Foi analisanda de Isidor Sadger. Em 1920 apresentou um artigo no congresso de Hague chamado “Sobre a técnica da análise de crianças”.

GRAF, MAX

GRAF, MAX

(Áustria*1873+1958) Musicólogo e crítico vienense próximo a Freud, interessado na psicologia da criação. Participou das reuniões das quartas-feiras. Pai do pequeno Hanns. “psicologia da criação”.

BRILL, ABRAHAM ARDEN

BRILL, ABRAHAM ARDEN

(Áustria/EUA*1874+1948) Psiquiatra, psicanalista (primeiro nos EUA), foi o primeiro tradutor oficializado de Freud, e após algumas complicações – era um tradutor com problemas – deixou a tarefa para outros, em 1920. Conheceu Freud após estudar com Bleuler. Manteve a amizade com Freud, contudo, e teve importante papel junto às associações psicanalíticas nos EUA, sendo fundador da New York Psychoanalytic Society, alguns meses antes da American Psychoanalytic Association (APSA). "torches of freedom".

GROSS, OTTO HANS ADOLF

GROSS, OTTO HANS ADOLF

(Áustria*1877+1920) Psicanalista. Fez parte do movimento anarquista, unindo-se à comunidade de Ascona. Algumas de suas ideias precedem o movimento da antipsiquiatria. Defendia a visão de um psiquismo livre das repressões, sendo um predecessor da contracultura dos anos 60. Ao final da vida, teve muitos problemas com adição a drogas. Sofreu ostracismo da comunidade psicanalítica. Foi analisando de Carl Jung (devido a internações em Burghölzli relacionadas a sua dependência química) e depois por Wilhelm Stekel. “psiquismo sem repressão”, “amor livre”.

AICHHORN, AUGUST

AICHHORN, AUGUST

(Áustria*1878+1949) Educador, psicólogo e psicanalista. Trabalhou e dirigiu um centro educacional para crianças delinquentes. Depois de sua formação psicanalítica fundou centros educacionais nos 14 distritos de Viena, sendo uma referência na aproximação da psicanálise ao trabalho social. É considerado o fundador da pedagogia psicanalítica. Foi analisando de Paul Federn. “delinquência juvenil”.

TAUSK, VICTOR

TAUSK, VICTOR

(Eslováquia/Croácia/Áustria*1879+1919) Jurista e escritor, originariamente, tornou-se médico e psicanalista. Era considerado um brilhante jovem nos círculos de Viena. Suicidou-se em 1919, com um tiro conjugado a um enforcamento. Freud, que não tinha muita simpatia por ele, negou seu pedido de análise, mas o encaminhou a uma analisanda sua, Helene Deutsch. Isso acabou criando uma situação transferencial de difícil elaboração entre Tausk, Deutsch e Freud. Ela acaba por interromper o atendimento com Tausk. “a máquina de influenciar na psicose”, “a personalidade do artista”, “guerra e psicose”.

WEININGER, OTTO

WEININGER, OTTO

(Áustria*1880+1903) Filósofo. Publicou o livro "Sexo e personalidade", com a ideia da bissexualidade humana, sem citar Fliess. Seu livro foi utilizado pelo governo nazista (que, ao mesmo tempo, o perseguia). O autor tinha conexão com Freud, o que se tornou um dos grandes abalos da amizade com Fliess.

DERI, FRANCES

DERI, FRANCES

(Áustria/Hungria/EUA*1880+1971) Psicóloga, socióloga e psicanalista. Liderou o Grupo de Estudos Psicanalíticos de Praga, juntamente com Otto Fenichel, Annie Reich, Theodor Dosuzkov, Heinrich Löwenfeld e Steff Bornstein, sendo também fundadora mais tarde do Grupo de Estudos de Los Angeles, com Ernst Simmel. Foi analisanda de Karl Abraham e depois Hanns Sachs. “insônia”, “sublimação”, “coprofilia”.

WITTELS, FRITZ SIEGFRIED

WITTELS, FRITZ SIEGFRIED

(Áustria/EUA*1880+1950) Médico, escritor e psicanalista. Um dos seguidores independentes de Freud e seu primeiro biógrafo, apresentado a Freud e ao grupo das quartas pelo tio Isidor Sadger. Contribuiu de maneira próxima com Karl Kraus, e os conflitos com este causaram também certa tensão com o meio psicanalítico. Serviu como médico no front da primeira guerra por cinco anos. Foi analisando de Wilhelm Stekel. “liberação sexual”.

SACHS, HANNS

SACHS, HANNS

(Áustria/EUA*1881+1947) Psicanalista, doutor em direito, trabalhou como advogado previamente. Uniu-se ao grupo das quartas-feiras, sendo o menos próximo pessoalmente a Freud. Participou do início da Imago, tendo fundado nos EUA a American Imago. Professor em Harvard na faculdade de medicina, foi questionado por conta da questão da análise leiga. Interessava-se pelas questões literárias. “daydreaming”.

DORA (BAUER, IDA)

DORA (BAUER, IDA)

(Áustria/EUA*1882+1945) Paciente de Freud de outubro a dezembro 1900, é considerada o caso inaugural na recém estabelecida psicanálise, seguindo de perto os achados na Interpretação dos Sonhos. Ou seja, um tratamento da histeria que se destaca de vez dos procedimentos da hipnose e do método catártico. É um dos casos clínicos mais comentados desde sua publicação. Retoma depois um atendimento pontual com Felix Deutsch.

NUNBERG, HERMANN

NUNBERG, HERMANN

(Polônia/Áustria/EUA*1884+1970) Neurologista, psicanalista. Formado na clínica psiquiátrica de Burghölzli, com Bleuler, foi assistente de Jung nos experimentos associativos com palavras. Foi professor na Universidade de Cracóvia. Depois seguiu sua formação em Viena, até a emigração em 1932 para os EUA. Defendia a análise “leiga”, e também a análise didática nos institutos de formação. Interessava-se pelos aspectos curativos da análise. Foi também um dos primeiros a aderir a ideia de pulsão de morte. Foi analisando de Paul Federn. “psicose”, “bissexualidade”.

RANK, OTTO

RANK, OTTO

(Áustria/França/EUA*1884+1939) Autodidata e técnico em mecânica, foi incentivado por Freud a terminar o ensino médio e fazer curso superior. Formou-se em filosofia, desenvolveu tese em literatura, tornando-se depois psicanalista. Foi o primeiro secretário, a convite de Freud, para as reuniões das quartas-feiras. Uma das figuras próximas e duradouras ao lado de Freud, teve um importante papel editorial para a psicanálise, com a Imago. Seu livro sobre o “trauma do nascimento” levou ao rompimento com a IPA, pelo que ficou marcado como uma exclusão da figura paterna da teoria. Ao fim da vida passa a dividir o tempo entre França e EUA, como terapeuta e conferencista nas principais universidades. Defendia a formação analítica para homossexuais. Não passou por uma análise. “nascimento do herói”, “duplo”, “ansiedade de separação”, “trauma do nascimento”, “pré-edípico”, “aqui e agora”.

DEUTSCH, FELIX

DEUTSCH, FELIX

(Áustria/EUA*1884+1964) Médico, psicanalista. Teve uma formação artística e musical, que contribuíram bastante para seu estilo clínico, em sua relação com os aspectos formais da fala. Foi professor de medicina psicossomática na Universidade de Washington e um dos pesquisadores pioneiros na área. Foi também médico de Freud por um ano, em 1922/1923. Foi analisando de Siegfried Bernfeld. “psicossomática”.

SCHILDER, PAUL FERDINAND

SCHILDER, PAUL FERDINAND

(Áustria/EUA*1886+1940) Neurofisiologista, psiquiatra, filósofo e psicanalista. Procurou aproximar a psiquiatria da psicanálise. Concebeu uma teoria original a partir dos trabalhos de Carl Wernicke (ligação somatopsíquica), Henry Head (esquema postural) e Freud (Ego corporal). Foi um dos pioneiros da psicoterapia em grupo. Era considerado um pensador singular, com algumas discordâncias em relação a conceitos estabelecidos da psicanálise. Teve influência da filosofia de Husserl e da psicologia de Karl Bühler. “imagem corporal”, “despersonalização”.

SPITZ, RENÉ ÁRPÁD

SPITZ, RENÉ ÁRPÁD

(Áustria/Hungria/EUA*1887+1974) Psiquiatra, psicanalista. Cresceu e estudou na Hungria. Serviu como médico na primeira grande guerra. Ensinou psicanálise na França, na École Normale Supérieure, por seis anos. Dedicou-se cedo ao estudo do desenvolvimento infantil, sendo um dos pioneiros na observação direta das crianças. Aproximou o método experimental (com uso de filmagem) e a teoria psicanalítica. Realizou um grande estudo em 1945, em vários países, sobre bebês em situações de ausência parental e suas consequências (registrado em um Grief: “A Peril in Infancy”, de 1947 e “Psychogenic Disease in Infancy”, de 1952). Foi analisando de Freud, por indicação de Ferenczi. “estágios da relação com o objeto”, “privação afetiva”, “hospitalismo”, “depressão anaclítica”.

JOKL, ROBERT HANS

JOKL, ROBERT HANS

(República Tcheca, Áustria, EUA*1890+1975) Neurologista, biólogo, psicanalista. Lutou na primeira grande guerra, sendo prisioneiro por um ano na Itália. Na segunda, foi prisioneiro na França. Fez formação com Bleuler, em Burghölzli. Foi diretor do Departamento de Neurologia do Hospital Geral de Viena, e também fez parte da Policlínica Psicanalítica. Propôs a Freud a criação de um grupo de jovens membros na sociedade psicanalítica de Viena. Foi analisando de Freud. “inibição”, “criatividade”.

BURLINGHAM, DOROTHY TRIMBLE TIFFANY

BURLINGHAM, DOROTHY TRIMBLE TIFFANY

(EUA/Áustria/Inglaterra*1891+1979) Educadora, psicanalista. Seu contato com a psicanálise deu-se pela busca de tratamento para uma afecção psicossomática dermatológica de um de seus filhos. Anna atendeu seus quatro filhos, tendo sucesso na remissão do sintoma. Desenvolveu o tema da educação e análise infantil ao lado de sua companheira Anna Freud, no Hampstead Child Therapy Course and Clinic (atualmente: Anna Freud National Centre for Children and Families). Foi analisanda de Theodor Reik e depois Sigmund Freud. “deficiência visual na infância”, “guerra e infância”.

Título 1

bottom of page