AUTORES EM PSICANÁLISE
Psicanalistas, escritores, médicos, filósofos, pacientes etc. e suas contribuições para o campo psicanalítico.
(Esta é uma lista colaborativa - para correções, complementos e sugestões de autores entre em contato.)
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JAMES, WILLIAM
(EUA*1842+1910) Psicólogo, filósofo e historiador. Foi o primeiro a oferecer um curso de psicologia no país, sendo também um figura seminal na psicologia estadunidense. Fundou o pragmatismo filosófico, juntamente com Charles Sanders Peirce e John Dewey. Escreveu sobre uma grande diversidade de temas, a partir de suas perspectivas fundamentais. “empirismo radical”, “funcionalismo psicológico”, “pragmatismo”, “experiência religiosa”, “teoria do self”.
JANET, PIERRE MARIE FÉLIX
(França*1859+1947) Psicólogo, psiquiatra e filósofo. Criou um modelo original conjugando as ideias de energia, eficiência e competência social. A partir do momento em que a psicanálise ganha projeção nos debates científicos no meio médico (notadamente 1913), Janet sustentou a acusação que se fez de que Freud de ter-lhe roubado a psicanálise, desvirtuando-a. Dizia que o inconsciente era apenas “uma forma de falar”. "fraqueza mental congênita”, “fracionamento da consciência”, “dissociação”, “subconsciente”, “empobrecimento psicológico”, “sentimento de incompletude”.
JUNG, CARL GUSTAV
(Suíça*1875+1961) Psiquiatra, psicanalista, criou depois sua própria linha de psicologia, a psicologia analítica. Trabalhou sob orientação de Eugen Bleuler, em Burghölzli. Aproximou-se de Freud, tornando-se seu principal seguidor e potencial herdeiro intelectual, até o rompimento, com a publicação em 1912 de sua “Psicologia do inconsciente”. Discordava, por fim, da relevância da sexualidade, propondo uma libido de natureza geral, e uma outra concepção de inconsciente. Teve uma participação científica no governo nazista (de 1933 a 39), que reorganizou a sociedade psiquiátrica alemã em uma nova instituição (General Medical Society for Psychotherapy), liderada pelo Reichsführer Matthias Heinrich Göring (um psicoterapeuta adleriano, e primo do Reichsmarschall Hermann Göring), e que excluía os alemães judeus para uma contraparte internacional, sob cuidados de Jung. Foi também editor de um jornal dessa instituição, com publicações de supremacia racista (incluindo o “Mein Kampf”), ainda que a contragosto seu. “inconsciente coletivo”, “individuação”, “sincronicidade”, “arquétipos”, “personalidades introvertida/extrovertida”, “sombra”, “persona”.
JONES, ALFRED ERNEST
(País de Gales/Inglaterra*1879+1958) Neurologista e Psicanalista, tornou-se um grande amigo, aliado e o principal biógrafo de Freud. Foi o primeiro analista inglês, e presidente da IPA ao longo dos anos. Fundou o International Journal of Psychoanalysis e escreveu a biografia mais importante de Freud. Foi um dos primeiros a levar a psicanálise ao atendimento infantil, mas de um jeito atrapalhado e que gerou uma enorme resistência e consequências negativas. Ajudou diretamente diversos analista a escaparem do regime nazista. Fez uma análise com Sándor Ferenczi. “falocentrismo”; “racionalização”, “Hamlet e o complexo de Édipo”, “simbolismo”.
JOKL, ROBERT HANS
(República Tcheca, Áustria, EUA*1890+1975) Neurologista, biólogo, psicanalista. Lutou na primeira grande guerra, sendo prisioneiro por um ano na Itália. Na segunda, foi prisioneiro na França. Fez formação com Bleuler, em Burghölzli. Foi diretor do Departamento de Neurologia do Hospital Geral de Viena, e também fez parte da Policlínica Psicanalítica. Propôs a Freud a criação de um grupo de jovens membros na sociedade psicanalítica de Viena. Foi analisando de Freud. “inibição”, “criatividade”.
JACKOBSON, EDITH
(Alemanha/EUA*1897+1978) Pediatra, psicanalista. Aproximou a teoria das relações de objeto e o modelo estrutural freudiano da segunda tópica. Interessava-se pela depressão e psicose em suas relações com o Eu e Superego. Foi analisanda de Otto Fenichel. “representação de si”, “mundo dos objetos”.
JOSEPH, BETTY
(Inglaterra*1917+2013) Psicanalista, formada inicialmente em Assistência Social, foi uma das autoras importantes do grupo kleiniano. Foi analisanda de Michael Balint e depois de Paula Heimann. “transferência como situação total”, “mudança psíquica na sessão”, “o paciente de difícil acesso”.