(Áustria/Inglaterra*1897+1967) Psicólogo, psicanalista, médico. Começou sua formação como psicanalista antes da medicina. Mudou-se com a família para Londres no mesmo ano que Freud, permanecendo uma figura próxima de Anna. Foi editor do International Journal por dez anos, e presidente da British Psychoanalytical Society. Publicou um importante trabalho, "Mouth, Hand and Ego-Integration" (1950). Foi analisando de Herman Nunberg. “agressividade oral”, “desenvolvimento do Eu”, “esquizofrenia”.

(Inglaterra*1898+1980) Físico, filósofo, antropólogo e psicanalista. Serviu nas duas guerras mundiais, na força aérea. Seus estudos procuraram compreender a ligação entre o individual e o coletivo, o que hoje situaríamos em termos da psicologia social. Foi analisando de Ernst Jones, Freud e depois Melanie Klein. “psicanálise e propaganda”, “psicanálise e política”, “personalidade autoritária”.

(Alemanha/Inglaterra*1899+1982) Psiquiatra e psicanalista, foi secretária de Melanie Klein, sendo também uma das autoras mais importantes em seu grupo. Alguma tensão surge com este por seu clássico artigo “Sobre a contratransferência” (1950), e mais tarde ela volta-se para o Grupo Independente. Foi analisanda de Theodor Reik e depois Melanie Klein. “contratransferência”.

(Inglaterra*1900+1998) Escritora e psicanalista. Produziu com o pseudônimo de Joanna Field, e trouxe a experiência estética como parte fundamental de sua prática psicanalítica. Foi analisanda de Sylvia Payne e Donald Winnicott. “introspecção”, “estética e psicanálise”, “hiato enquadrado”, “ilusão e formação de símbolos”, “loucura privada”, “atividade criativa espontânea”, “plasticidade do objeto”, “simbolos pré-verbais”.

(Inglaterra*1901+1994) Médica e psicanalista. Pertencia ao Middle Group, e foi assistente clínica na Tavistock. Foi analisanda de Ella Freeman Sharpe, Marion Milner e Winnicott. Teve antes uma experiência com um analista junguiano. “contratransferência”, “silêncio”, “teoria das relações de objeto”, “psicose de transferência”.

(Polônia/Inglaterra*1902+1983) Educadora, psicóloga e psicanalista. Insatisfeita com o método experimental (tinha feito um doutorado em desenvolvimento infantil), buscou na psicanálise uma alternativa. Na guerra, trabalhou em creches para crianças evacuadas. John Bowlby a convidou para fundar o curso de psicoterapia infantil na Tavistock. Foi analisanda de Michael Balint, e depois de Melanie Klein. “método de observação mãe-bebê”, “pele psíquica”, “segunda pele”, “identidade adesiva”, “bidimensionalidade”.

(Inglaterra*1907+1990) Psicólogo do desenvolvimento, médico e psicanalista. Trabalhou com crianças evacuadas e também com crianças delinquentes na clínica de Canonbury. Foi diretor da clínica Tavistock e consultor para Organização Mundial da Saúde, realizando um importante estudo internacional a respeito da saúde mental das crianças sem lar no pós-guerra. Tendo sido supervisionado por Klein, distanciou-se do grupo por sua ênfase nos eventos reais em detrimento da fantasia inconsciente, o que o levou a buscar apoio na biologia evolutiva, na etologia, psicologia do desenvolvimento e nas ciências cognitivas. “teoria do apego”, “privação materna”.

(Alemanha/Inglaterra*1910+1986) Médico, psicanalista. Importante figura no grupo kleiniano, produziu estudos importantes no tema da psicose e da identificação projetiva. Foi analisando de Melanie Klein. “confusão (como um estado entre integração e cisão)”, “despersonalização”, “narcisismo destrutivo”, “impasse”, “estados psicóticos”.

(Inglaterra*1917+2013) Psicanalista, formada inicialmente em Assistência Social, foi uma das autoras importantes do grupo kleiniano. Foi analisanda de Michael Balint e depois de Paula Heimann. “transferência como situação total”, “mudança psíquica na sessão”, “o paciente de difícil acesso”.

(Polônia/Inglaterra*1918+2011) Médica, psicanalista. Foi presidente da Sociedade Psicanalítica Britânica, e vice-presidente da IPA. Foi talvez a mais importante divulgadora do pensamento de Melanie Klein. Foi analisanda de David Matthews e Melanei Klein. “equação simbólica”, “simbolismo”, “estética”, “guerra”.

(Nova Zelândia/Inglaterra/ França*1920+2011) Psicóloga e psicanalista. Participou do Mind and Life Institute, do Dalai Lama. Trabalhou com independência entre os grupos anna-freudianos, kleinianos e Middle Group; na França, também circulou entre SPP e seminários de Lacan. Foi analisanda de John Patt, Marc Schlumberger, Michel Renard e Maurice Bovet. “psicossomática”, “neo-sexualidade”, “bissexualidade”, “normopatia”, “esquizofrenia infantil”, “metáfora teatral”.

(EUA/Inglaterra*1922+2004) Psiquiatra, psicanalista nascido nos EUA e formado na Inglaterra no grupo kleiniano. Trabalhou com crianças supervisionado por Esther Bick. Fez análise com Klein. “claustro”, “conflito estético”, “estados sexuais da mente”, “identificação intrusiva”, “identificação adesiva”.

(Paquistão/Inglaterra*1924+1989) Formado em literatura, estudou James Joyce. Era um protegido de Anna Freud. Acabou expulso da British Society por questionamentos acerca de sua proximidade com pacientes, sendo a gota d’água comentários com teor antissemita com um paciente, publicados em livro. Foi analisando de Winnicott. “trauma cumulativo”, “experiência do sonhar”.

(África do Sul/Inglaterra*1927+1998) Psicólogo, médico e psicanalista. Fundou a International Review of Psycho-Analysis, e foi presidente da IPA. De índole mais pragmática, procurou aproximar a psicanálise da pesquisa empírica, assim como a teoria das relações de objeto da psicologia do ego. Foi analisando de Willi Hoffer. Estudioso da identificação projetiva. “aliança terapêutica”, “atualização”, “responsividade de papel”, “mundo representacional”.

(Inglaterra*1954) Formado em letras, psicanalista, escritor e editor. Trabalhou com crianças por vários anos no Charing Cross Hospital. Divide seu tempo entre a crítica literária e o consultório. Opõe-se à ideia da psicanálise como disciplina científica ou mesmo acadêmica, preferindo colocá-la ao lado de outras terapêuticas na área de humanidades. Foi analisando de Masud Khan. “psicanálise e literatura”.